Um dia lendo um livro
Minha sede abrasou-se
Em tua ausência constante dos dias
Quando nada me senti, e o medo de
desmoronar, fora a estaca a qual
fora fincada no chão de estrelas
Meu mundo eras, naquela hora ao relento
E o nada não se deseja como abrigo
Era mentira tudo que pensei que havia
como representação de equilíbrio
Não fora nada quanto mais tua vida,
como dizias
Via passar pelas noites toda poesia
dedicada a um passado, que em
delírio, inventavas
Quem sente muito, cala; e o silencio?
Fica sem alma nem fala,surdo sem tato
Completamente sem sentido,se revela
Quem sabe a sorte de estar plena, e
em delírio desatento
Quando mais eu lia maias grafitada estava
em ti
E nesse silêncio mortal, imoral minha flor
onde minhas borboletas sei, a beijam
Flor de cantar bem longe , tão longe daqui
Possa eu novamente crer, que o amor foi
feito também para mim
sulla fagundes