VERSO TORTO
Eras lembrança boa
Como fazer para dormir
E, voltar a vê-la como belo
doce
Sentir que eras o anjo que
eu pensava voar nas linhas
Como queria lembra-la assim
Mas eras um verso torto
E, eu quis tanto ver direito
Quem vê com poesia, queima
sempre a retina
E, ai fica assim turvo, apagado
Passaredo que não pousa
Sem arranhar a poesia ou turvar
a água que se beba...
É de arreliar o momento, no vago
espaço entre o abismo e o amigo
Mesmo sabendo que o tempo não
perdoa quaisquer um, verso- pessoa
Como se retrata assim? sem temer o
tempo ...
Atirando a esmo sem definição clara
Envelhecendo antes de acontecer
Descarte fácil que pena, verso torto
que pena ...
sulla fagundes