Eu vou indo, amada minha
Fazer mais versos ainda
A poesia me procurou, apaixonada
Nas mãos, tanto sentir
Entre gracejos,inteira entrega
Eu tomada de encantamentos
Cai na cama sobre a lua, nua
E, entre gemidos suei-te
Vou indo, antes que ela retire as
estrelas
E o sol entre pelas frestas
A poesia, enciumada, recolha-se nas
madrugadas
Volte a martirizar, entre as ausências
Estou aqui amada minha, a me despedir
Não há culpados
Creia no entanto, que te amei em cada
verso
Mas eram pedaços emprestados, em liras
A poesia, é eterna e somente minha
sulla fagundes
19-07-2013