AÇOITE
Inspira-se quando respira
Mesmo as cores sendo cinzas
Mesmo no desconforto
A vida é rara
Quando a loucura finge ser
normal
Perde tempo correndo na viela
escura
Asmática maneira de respirar
O corpo pedindo calma a alma
pedindo reza
O sangue corre nas veias dando
febre
Uma paciência que escolhe-se
O tempo não esquece de cobrar
dívidas, esquecidas, no açoite
sulla fagundes