terça-feira, 25 de setembro de 2012
Dance comigo
Dance e sinta a canção fluir
No ar, ela voa deixando um perfume
de amor
Dance comigo
Esqueça os sapatos embaixo da mesa
Dance comigo
Supunha que o tempo não passa
Não há motivos nem espinhos ao chão
Então venha... dance comigo
Sinta as notas soltas a saltar apenas
dance comigo ...
Não feche os olhos a luz baixa não me
permite olha la
Venha suspensa que te conduzo pelo
salão a vida inteira...
Sem pisar nem uma vez, sequer, nos teus
pés
Venha dance comigo como se nunca tivesse
dançado... cole, calada, teu corpo ao meu,
nas eternidades dos salões de dança
Enquanto a música não nos engana ...
Venha dance comigo
sulla fagundes
Corre o poeta cheio de versos
nos bolsos
Transbordado de sonhos
Escorrendo poesias pelos poros
Suando poemas, delirando ....
Era sua febre sofrer
Avalanche, turbulência, era delirado
Febril seu modo, mudo, de sentir
Com a barba por fazer rabisca
Sem fome, sem nome ,sem ela sem nada
a temer
Com cede de falar, calado, faz-se esmirrado
Ante a madrugada que o faz latente, maluco,
o mais demente ...
O faz, simplesmente, poeta
sulla fagundes
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