segunda-feira, 24 de junho de 2013

PAPEL DE SEDA

PAPEL DE SEDA

Não, meus instantes são meus
São livres, aprisionados, em
tudo que sou
Minha alameda de pensamentos
São linhas, soltas, num papel
de seda
Não, são trajetos poéticos de
vida
São meus os escritos
Minha caminhada, pode ser, magro
sonho
Fino trato, trago ao leitor atento
 leia-me inteira, em tiras, se és intimo
da poesia
Sou  flor feroz, perfumada
Lembram as laranjeiras, vistas
da varanda, da minha infância
Sou veloz como pena ao vento
Sagaz como fera
Indecifrável aos corações aflitos
Afável aos poetas líricos
Leveza em sonhos de mulher
Menina com rugas, que ainda sonha


sulla fagundes

25-05-2013