E se o amor, que já não sei o meu nome
chegasse
Eu nem sei como o chamaria, talvez de
para sempre ...
Sem identidade, me chamo apaixonada
Amedrontada, ao vê-lo chegar no trem de
partir
E,eu se retornar, de coração partido, no
chão alguns espinhos?
Aqueles espinhos que acreditar me trará
A poeira dos móveis a sufocar, a tormenta
do final ali no canto da sala
Sentada a me esperar
É nessa hora, que certamente iria chorar
Recordar as horas de amor, a fingir ser
pó
Será a melhor forma de manter-me viva
Amar e chorar na sala de estar
As horas ao espelho a traja-me bela ...
Um perfume encomendado, coisas que se faz
somente para ser lembrada
E, somente por amar, quase sempre mais do
que permitiria a razão
Deverei ao coração, mais acúmulos pulsantes
sulla fagundes
29-05-2013