Velejando
Sou do tamanho do teu desejo
Eu sou as tuas mãos dizendo bobagens
O sonho, mais absurdo, que se possa ter
Um desejo suado
Trajeto, de vida, vestimenta um hábito
Coração despido em ardêcias
Minhas curvas revelam algumas febres
Eu sou o som que mais gosto, os dos apaixonados
solto no ar .. pairando em desavisos
Me deixe achar...
Sou aprendiz de poeta, preciso sonhar
O som tirano, gemidos dos amantes
Um caso de amor ruindo
Eu sou uma imagem, um contorno de mulher
Um beijo desejado roubado
Sou o escrito que sobra,nas minhas letras
Quando me acho sentada a espera, me perco...
completamente
Não importa se trago poemas ou desejos
Trago ardencias
Quantos poemas fiz e nem li?
Muitos confessados eram relatos
Sao retalhos se faz em versos, um último
poema que traria ,sem poesia, o momento fetal
Os belos sonetos os qual fiz e rasguei
Se podussem le-los, seria letral
Estão deixem que eu me mostre, minha maneira
de ser
Aprendiz de poeta, que sou, vivo entre o sonho e
o medo de escrever
Trago em mim,tanta poesia as quais suponho me
salvariam
Nua deitada na lua descubro,o viril poeta que
habitando em mim me faz ardente
Que seja assim, que o encoraje o poema a sair
do sentir devagar sem arroubos
Deita a madrugada, a lua chama cheia de desejos
E, onde me acabo, entre desesperos
A tentar esconder-me é onde me acabo em ardente
ousadia
sulla fagundes