sábado, 3 de novembro de 2012
UM SAMBA CHAMADO MOÇO
Quando o samba passa dançando
quem saberia dizer se ele samba, ou
passa...
Quando enfeitado de tons e tan tans,
de vocais de canção ... o moço canta
sambando
Ou seria dom de fazer dançar? cantando
Passando depois de composto suado
Quem não passaria cantando... ou
olhando-o passar dançando ...
Estiloso tal moço, pode ser inigualável
apaixonante
Danado, doando risos aos aplausos
Castigando as mulatas a dança-lo, por
prazer de ve-lo passar ...
Bem marcado, passa marcando o tempo em
que namora sambando
Não pode ser mau, esse moço garboso
Bem dançado, cruza nas pernas das moças
Bem dosado, dividido, cantado por tantos
em alegorias ...e bares ao violão
Samba faz do meu peito,moço, dose única
de paixão
sulla fagundes
12-10-2012
Amy wenehouse e Tony Bennet-poema sulla fagundes-Afogada de sede
AFOGADA DE CEDE
Afogada de sede
Cedo .. sem letras
não formei as orações
Meio nebulada, encabulada
me omiti
Me desencontrando, nem disse
a que vinha ... meio tonta ...
Não era medo, nem falsidade ...
era somente, ausência de clareza
Era uma rima errada introspectiva
me pus contra a parede, inexpressiva
Escapei pela tangente .. num vai e vem
num facho de luz .... ou raio lampejado
antecipando meus estrondos
Me encontrei ... numa poesia guardada
prostituída por mim ... me ergui entre
mãos estranhas
Me apertei, sem palavras, gritei ...
te amo, querendo dizer nem sei se te quero
Meu amor, eterno, nem me pertence, mas o ...
tatuei, eternamente ...enquanto respirar
Enquanto a vida caminha, o tempo transborda,
Meus versos que me clamaram, como neon,
falo minha paixão guardada nos meus cantos
Estamos aqui dentro de nós ... perdidos
na neblina ... Não me fale de amor, não me
peça,
Meu amor não pertence nem a mim ...
Ele, o meu amor, não me obedece, foi dado
como presente ,e, presente não se pega de volta
em via de retornos, presente se esquece
Paradoxo, coisa de poeta
A lua nem veio .. troquei lagrimas .. ao
ao sol...amanhecendo chuvoso, como a esquecer-se
esconder-se, triste, decepcionado de mim
Me polui nas censuras as quais, a mim, dediquei
Achei meu canto de sonhar ... já despida deitei-me
na lua ingrata
Me derramei em orgasmos .. sem culpas a corteja-la
alguns versos chorados, confessados
Versos apressados...enquanto me vestia, sob
olhos...
gulosos... dela a madrugada
sulla fagundes
AFOGADA DE CEDE
Afogada de sede
Cedo .. sem letras
não formei as orações
Meio nebulada, encabulada
me omiti
Me desencontrando, nem disse
a que vinha ... meio tonta ...
Não era medo, nem falsidade ...
era somente, ausência de clareza
Era uma rima errada introspectiva
me pus contra a parede, inexpressiva
Escapei pela tangente .. num vai e vem
num facho de luz .... ou raio lampejado
antecipando meus estrondos
Me encontrei ... numa poesia guardada
prostituída por mim ... me ergui entre
mãos estranhas
Me apertei, sem palavras, gritei ...
te amo, querendo dizer nem sei se te quero
Meu amor, eterno, nem me pertence, mas o ...
tatuei, eternamente ...enquanto respirar
Enquanto a vida caminha, o tempo transborda,
Meus versos que me clamaram, como neon,
falo minha paixão guardada nos meus cantos
Estamos aqui dentro de nós ... perdidos
na neblina ... Não me fale de amor, não me
peça,
Meu amor não pertence nem a mim ...
Ele, o meu amor, não me obedece, foi dado
como presente ,e, presente não se pega de volta
em via de retornos, presente se esquece
Paradoxo, coisa de poeta
A lua nem veio .. troquei lagrimas .. ao
ao sol...amanhecendo chuvoso, como a esquecer-se
esconder-se, triste, decepcionado de mim
Me polui nas censuras as quais, a mim, dediquei
Achei meu canto de sonhar ... já despida deitei-me
na lua ingrata
Me derramei em orgasmos .. sem culpas a corteja-la
alguns versos chorados, confessados
Versos apressados...enquanto me vestia, sob
olhos...
gulosos... dela a madrugada
sulla fagundes
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