domingo, 13 de janeiro de 2013


sulla Fagundes-poema-Paixões em pedaços -





Publicado em 10/11/2012
PAIXÕES EM PEDAÇOS

Meus pedaços ao chão ...
Ou em frangalhos, num pé saudades
pelejando.... em não cair ...
Minhas paixões lampejadas ... resquícios
de para sempre .. são juras, de momento,
Coisa que a paixão exige ... até para
que aconteça plenamente ...

Em cada fração de mim...
Moram minhas paixões.. pecados...
os quais cometo .. sem reservas,
Sem censura, sem pudores ...
Carrego em festa ... são manias ...
minhas ...de meloso conteúdo ...


Cada pedaço de alma, em almofadas
São como acasos... não posso evitar
Não encontro coisa mais suficiente
a me recortar retalhando-me a recordar

São intensas loucuras... desejos ...
São senhoras das minhas horas ...
Poesias, das minhas madrugadas
Odores, salientes, em minhas narinas ...
São sintonias em sintomas coesão ...
sinfônicas

Um violão... uma canção, são notas,
dedilhadas
Que cantadas, em momentos trocados ...
trazem frenezzi borbulhante ... bolinhas
em champague

Tenho alguns clássicos... em meus
pedaços ...
Tenho retalhada poesia ... daquelas
que encantam ...a encantar numa sonata
Clássicos tramas, dramas em óperas

Minhas paixões me amam, e delas sou
apaixonada, mesmo não tendo amado ....
São pétalas, que guardo num guardanapo,
limpo
Num pedaço de passado,inconfessado riacho
águas que bebi ...nas fontes...

Meus pedaços são felizes, costurados na
linha do tempo
Não há sequer um só defeito,nas minhas
paixões despedaçadas ...

sulla fagundes




Bolero


Bolero

Vamos dançar  a vida é festa
Ficar abraçadas  sei lá
A vida é uma dança vazia
De abraço em abraço vamos
dançando, incoerentes,  um instante

Vamos dançar
Venha ver o poeta versador ...
É a ação das verdades que ele
sonha
Dançando de verdade e com poesia
Veja o bolero a tocar passo a passo

Ritmo intrigante, apaixonante ...

Vamos dançar, coladas, caladas de
um modo sussurrado
Mania da poesia e seu poeta, letrista,
te chama
Vem dançar
Olhe o tempo parou enquanto com tuas
sapatilhas nas mãos

Nesse  bolero tocado, troque passos sem
medo
Vem dançar enquanto a vida não nos
escapa
Veja a lua e a poesia a te chamar
Sou mais um poeta sonhador
Tenho castanholas numa gaveta, e, as maracas
 bolem com meus  sentidos
E... só o bolero, galante, nos teus olhos
espelhados então vem dançar

sulla fagundes