segunda-feira, 22 de abril de 2013
Não tenho tempo, não há tempo
Minha natureza corajosa adormece
Não tenho a paciência jovial
Vivi tudo que podia ser vivido
Vivi o que nem necessitaria
Não há tempo para mais uma hora de
espera ...
Cada minuto é precioso para que eu
gaste a esmo
Não espero mais nada nem ninguém
Não compreendo nada nem quero
Não ouço, não vejo, nem sinto ...
Não aborreço meus olhos, com mais
semblantes
Quando mais um dia nasce, é festa
Eu quis tanto falar e falei...
Quis tanto ouvir, senti a mudez, a
ausência das palavras
Não tenho tempo, não há tempo que
eu possa desperdiçar
Ouvindo retratações que podem calar
hoje
Não tenho tempo, para quem se acha
perdido sem certezas ...
Não tenho tempo não há tempo
sulla fagundes
21-04-2013
Preciso para voar, chão para pisar
Para que o impulso aconteça
Preciso que teus olhos apareçam
Para que a tua alma eu reveja
Preciso de mais madrugadas
Para que acordem os versos
Tenho adormecido cedo demais
Nem tenho te sonhado
Ando pela manhã pela orla do meu
passado
E... nele, teu sorriso ainda vejo
Não desapareça tanto, qualquer noite
adormeço e nem sequer amanheço
Quanto mais o amor que te ofereço
sulla fagundes
19-04-2013
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