segunda-feira, 22 de abril de 2013


Não tenho tempo, não há tempo
Minha natureza corajosa adormece
Não tenho a paciência jovial
Vivi tudo que podia ser vivido
Vivi o que nem necessitaria

Não há tempo para mais uma hora de
espera ...
Cada minuto é precioso para que eu
 gaste a esmo
Não espero mais nada nem ninguém

Não compreendo nada nem quero
Não ouço, não vejo, nem sinto ...
Não aborreço meus olhos, com mais
semblantes
Quando mais um dia nasce, é festa

Eu quis tanto falar e falei...
Quis tanto ouvir, senti a mudez, a
ausência das palavras
Não tenho tempo, não há tempo que
eu possa desperdiçar
Ouvindo retratações que podem calar
hoje
Não tenho tempo, para quem se acha
perdido sem certezas ...
Não tenho tempo  não há tempo

sulla fagundes
21-04-2013

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