domingo, 14 de outubro de 2012
POR ISSO PARE
Pare repouse em si mesma
Pare não corra contra o vento
Eu já parei, pra te esquecer
Pare de fugir, contar as horas
para não me encontrar
Eu já esqueci as palavras com
as quais me levou a acreditar
Acreditar, ser feliz
Pare, olhe para traz não há nada
nem rastro
Pare de ser rato, o gato adormeceu
Pare de correr.... ao encontro do
desencontro
Pare, rumei junto a poesia fazendo
versos de mim
Pare de juntar medos, tolos, não ha
nem a sombra, do que fui
Já não há tempo para amar assim,
feito criança
Cresci metros de medos, acumulei
mais mágoas insuportáveis
Aquelas, que jurastes que me livrarias
Pare, nem sois nada nem poesia
sulla fagundes
POETA ERRANTE
Passando pela janela do acaso
Tomando um último porre
Caindo junto com os planos...
Juntando, os cacos que sobram
dos sonhos
Passando na roleta, de volta
Um bilhete no bolso ,um lenço sem
aceno
Um vão no abismo, lágrima quente
na face
Um motivo para um poema triste
O tempo marcando mais a face
Mais um erro, uma ruga
Sem apelos, no fundo da alma a dor
latente ...
Sobre a mesa, um copo de vinho azedo
Um adeus dito, o final decretado
Um último, tímido, abraço... a alma saindo
do corpo
O poeta mais uma vez tropeça nas linhas
Eterno errante ... apenas sente emoções
não as lê claramente
Claro são as estrelas a persegui-lo,entre
as madrugadas
sulla fagundes
Assinar:
Postagens (Atom)