POETA ERRANTE
Passando pela janela do acaso
Tomando um último porre
Caindo junto com os planos...
Juntando, os cacos que sobram
dos sonhos
Passando na roleta, de volta
Um bilhete no bolso ,um lenço sem
aceno
Um vão no abismo, lágrima quente
na face
Um motivo para um poema triste
O tempo marcando mais a face
Mais um erro, uma ruga
Sem apelos, no fundo da alma a dor
latente ...
Sobre a mesa, um copo de vinho azedo
Um adeus dito, o final decretado
Um último, tímido, abraço... a alma saindo
do corpo
O poeta mais uma vez tropeça nas linhas
Eterno errante ... apenas sente emoções
não as lê claramente
Claro são as estrelas a persegui-lo,entre
as madrugadas
sulla fagundes
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