NOSSOS ABSURDOS TEUS E MEUS
Meus absurdos, abram alas
Deixem os passar ...
Enquanto me permito comete-los
Há tantos absurdos passando, enquanto
os leio
O mundo é uma esfera, achatada recheada
deles
O universo é um absurdo definido
E mais absurdo ainda, é sua definição
o infinito é tão absurdo, que não fim
o homem é um absurdo, quando se propaga
Devemos a nós mesmos um quinhão de absurdos
Se não ficaremos fora do compasso
O absurdo menos tolerável, é aquele requer
explicação
Quando se quer ser claro, vem um absurdo a
perguntar quem és tu
Desconfiado ao vir um novo absurdo, que é você
Então conjuguemos um verbo novo, nem tão novo
O verbo absurdar,na atmosfera. Em qualquer
lugar, onde se possa respirar
Entretanto, quando não se mais possa respirar
saibamos enfim morremos
Morremos, que é o climax de todos os absurdos
Nascer, viver deixar saudades sem saber se há um
lugar
Lugar onde descanse todos os absurdos, que se
possa ter cometido
Talvez sejamos devorados, independente da cor
e posição social
Debaixo da terra, cremados em um absurdo final
infeliz
Então me deixe lavar meus absurdos, nas linhas
as quais me perco
sulla fagundes
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Sapatilhas
Sapatilhas
Colorir meu mundo, contornar os riscos
Desenhar minha história, juntar alguns
pedaços
Procurar meus remendos, no baleiro de costuras
Curar minhas feridas, que sangram demais
Me achar em algum vilarejo do mundo
Acertar os ponteiros, do relógio da praça
Encontrar o velho palhaço, que encerava meus
espetáculos
Deixe a poeira baixar no sótão, meu coração
gritar
Me permita chorar tudo, que eu tenha trancado
Não quero dividir pesos, de uma vida inteira
Há uma teia, armada, no canto da sala
Algumas pétala, de flores secas ao lado do
do velho vaso
Um cansaço, constante, nas paredes da casa
Uma garrafa de vinho, uma só taça
Um amigo de seis cordas, um pinho o pandeiro
marcando os compassos
Cabelos grisalhos nas têmporas e, ao lado ,a
certeza de estar plenamente vazia
Um coração insistente, em mante-se vivo
Um grito sórdido entalando, um brado
Tantos pesadelos inconcientes, sonhos em branco
e preto
Um porta retratos solitário, ao lado de ninguém
Uma canção pairando, como como torturar o que
pretendo esquecer
um mundo emoldurado, vejo nas vidraças ao cair da
chuva
Lugar sagrado, entre os relâmpagos e a ventania
Moram as sapatilhas onde voo com as gaivotas
como eterna bailarina
sulla fagundes
Colorir meu mundo, contornar os riscos
Desenhar minha história, juntar alguns
pedaços
Procurar meus remendos, no baleiro de costuras
Curar minhas feridas, que sangram demais
Me achar em algum vilarejo do mundo
Acertar os ponteiros, do relógio da praça
Encontrar o velho palhaço, que encerava meus
espetáculos
Deixe a poeira baixar no sótão, meu coração
gritar
Me permita chorar tudo, que eu tenha trancado
Não quero dividir pesos, de uma vida inteira
Há uma teia, armada, no canto da sala
Algumas pétala, de flores secas ao lado do
do velho vaso
Um cansaço, constante, nas paredes da casa
Uma garrafa de vinho, uma só taça
Um amigo de seis cordas, um pinho o pandeiro
marcando os compassos
Cabelos grisalhos nas têmporas e, ao lado ,a
certeza de estar plenamente vazia
Um coração insistente, em mante-se vivo
Um grito sórdido entalando, um brado
Tantos pesadelos inconcientes, sonhos em branco
e preto
Um porta retratos solitário, ao lado de ninguém
Uma canção pairando, como como torturar o que
pretendo esquecer
um mundo emoldurado, vejo nas vidraças ao cair da
chuva
Lugar sagrado, entre os relâmpagos e a ventania
Moram as sapatilhas onde voo com as gaivotas
como eterna bailarina
sulla fagundes
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