NOSSOS ABSURDOS TEUS E MEUS
Meus absurdos, abram alas
Deixem os passar ...
Enquanto me permito comete-los
Há tantos absurdos passando, enquanto
os leio
O mundo é uma esfera, achatada recheada
deles
O universo é um absurdo definido
E mais absurdo ainda, é sua definição
o infinito é tão absurdo, que não fim
o homem é um absurdo, quando se propaga
Devemos a nós mesmos um quinhão de absurdos
Se não ficaremos fora do compasso
O absurdo menos tolerável, é aquele requer
explicação
Quando se quer ser claro, vem um absurdo a
perguntar quem és tu
Desconfiado ao vir um novo absurdo, que é você
Então conjuguemos um verbo novo, nem tão novo
O verbo absurdar,na atmosfera. Em qualquer
lugar, onde se possa respirar
Entretanto, quando não se mais possa respirar
saibamos enfim morremos
Morremos, que é o climax de todos os absurdos
Nascer, viver deixar saudades sem saber se há um
lugar
Lugar onde descanse todos os absurdos, que se
possa ter cometido
Talvez sejamos devorados, independente da cor
e posição social
Debaixo da terra, cremados em um absurdo final
infeliz
Então me deixe lavar meus absurdos, nas linhas
as quais me perco
sulla fagundes
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