quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Poeta casulo amargo

Poeta  casulo amargo

O poeta  voa  entre as  estrelas
nas madrugadas
como louco, a procura das musas
O poeta caminha na orla da praia
a procura das sereias
O poeta sem papel, escreve nas folhas
dos coqueiros
O poeta, é um casulo amargo, onde
guarda, lindas, borboletas
O poeta se perde de amor, se acha nos
lençóes ensopados
Se perde apaixonado, se acha acabrunhado
O poeta não se casa,veleja entre poemas
o poeta,escreve o que não sente
Sente, intensamente, o que escreve
o poeta é preso e livre
Preso no papel, e livre nas linhas
O poeta não escreve  dança, balança se
contorce
O poeta não chora, se derrama
E, vazio se enche de inpiração, exalando-se
escondido

sulla fagundes