terça-feira, 15 de janeiro de 2013
sulla fagundes - Mulher
Mulher
Não olhe a lua
olhe o verso do poeta
Poeta a versar não exita
em encantar
Mulher
Olhe as cordas da viola
não toque a canção
Faça entre os versos do poeta,
paixão
Não te iludas,ele é da lua
a lua da madrugada ...ela da poesia
Não ame o poeta, ele é de vidro
Parte em fragmentos, reparte-se
Quando apaixonado, entorpecido, sonha
Não o prenda, minguarão seus versos
(sulla fagundes)
19-10-2011
Se um dia eu me encontrasse
Se eu voltasse a ser menina
Se eu conseguisse novamente
me vir sem marcas
Se um dia eu fosse capaz de sonhar
nos teus braços me esconderia
Quando a vida foi cruel ... perdi o perdão,
que eu quis tanto presentear ,
Perdi o rumo, e sem escoras , tu não estavas
E... eu não soube entender ... eras apenas humana
Cheia de mimos ... como ninfeta ...
Envelheci, a dor doía todas as horas, do dia
Muda, eu mesma não ouvia meus gemidos
O judiar da tua mais plena ausência ...
Abriram feriadas incuráveis ... que sangram ...
Como se fossem ... lancetadas a todo instante ...
Minha maior dor ... não tem nome
sulla fagundes
02-09-2010
Sulla
Alma que Chora
Descanso dos olhos
Aplauso caloroso da dor
Afluentes amargos
Dores constantes
Costas apunhaladas
Rodopiam as nostálgicos
Gargalhar majestoso
De carnavais antigos
Como doeram as marcas dos
confetes .. tatuados
Aqueles confetes dos salões
Onde a poesia ainda agia
Carnavais que trazem poemas
antigos
Castigando o poeta que não
mais compõem as marchas
Claudíca num recordar, lastimável,
sem colombinas
Sulla Fagundes
Assinar:
Postagens (Atom)