quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sulla Fagundes-Poesia em versos-música -Non je n'ai rien oublie-Charles ...




POESIA EM VERSOS

Festa das luzes, rubor dos amantes
Fescor do poeta em luas delirantes
Alegorias, amargas, acabou o caraval
Chovia em toda poesia era ventaval

As noites dos amantes, se fez derradeira
A sublime lira, o amor tão esperado, faísca
de fogo na palha
Era de vidro o cristal, era brincadeira, fim
 de carnaval

Foi-se de repente, a lua dos errantes
Chove hoje o poeta, mocho, de tanta poesia se
 fez alegoria
Em sua estrada, nem ao menos a lira, que
entorpecia

Cavando em delitos um verso, dormente, que
se faça presente, que o salve ante o poente
Lá se vai o cortejo entre cochichos amargos
Ele, enamorado, e ela a donzela esquecida de
 tudo, que marcara naquele tumultuo
Ele louco e surdo em pinceladas, suplica á
 madrugada que traga,ao menos o vulto,de sua
bem amada



Lá segue o poeta de mágoas. ensopado. seus
dias alados
Ao lado um poema , a única poesia, a qual o desafia
furtivamente,o reviveria
Ele mesmo,  inventara em sua jornada, o mel
 amargoso daquele final


sulla fagundes

10-10- 2012