domingo, 30 de junho de 2013

ÁVIDAS MÃOS

ÁVIDAS MÃOS

Mão ávidas,  quentes
são confortos e desejo
Um poema mais sereno
Ofuscaria a claridade
dos  enamorados
Mãos quentes,  para amar
me chama
As quero mais cálidas
Num prelúdio de sentimento
Momentos de mãos dadas pronunciadas
Passeando a quem das  banalidades
Um momento de amar emoldurado
E  como namorada do desejo
Sem o ofegar como passatempo
Privilegio-me em mãos dedicadas
Sem esvaziar-me do desejo
Clamo ao amor, em solfejos
Mãos de abrigo e fogo brando
Um beijo apaixonado ...
Me oferta o desejo de amar
Em mãos, postas, metade das minhas
Reacenderia a chama do aceno

sulla fagundes

30-06-2013