VISAGEM
Um vulto a dançar
Eu a contemplar, meio que o
anestesiar, da visagem fora demência
Dessem passagem ao encanto a tormenta
Estonteada, diante do que me me parecia
pecado
Contemplava atenta, como gritava a visagem
Olhando, para que me lembrasse para todo
o sempre ...
Era um vulto, flagrado, bem distante
Durou minha vida, inteira, em em um
só instante
Se dançava ou me amava não importava
Somente sei, que me entreguei
Sem temor, desfolhada madrugada
Entre risos silenciados, eram versos
ou a poesia
Tornara dois vultos, contra a luz do
quarto
Ao relento, a quem do que se sabe
Presumidos enfim, mortos, de tanto que
pecou-se em poesia
sulla fagundes
05-07-2013