terça-feira, 2 de outubro de 2012


Clamo eu, enquanto delicia-te
Sigo rumo as estrelas, sou poeta
Lá onde mora minha emoção, te
vejo de fato

Vou seguindo um cometa que não
alcanço
Numa aurora dessas, me encanto
de uma estrela
Nessa estreia, volto para terra e me condeno
Enquanto a chuva não passa, misturada
as minhas secas lágrimas, olho cega de uma
perda a qual me condeno

Tateando o tempo perdido, digo ainda
que o amar é um rito simples
Basta ser criança sem heranças de ventres
Minhas mãos envelhecidas minhas rugas,
antigas, espelham meus erros
Enquanto, eu poeta, me confesso a madrugada,
um arrependimento

sulla fagundes


Entre, sente-se e veja

Os dissabores daquela ausência
O estrago que posso suportar
Entre a porta sempre esteve aberta
Sente-se naquela cadeira, junto ao
bar
Veja que as minhas rugas, estão mais
profundas

Entre  logo feche a porta o sol arde
em minha retina
As estrelas que eu olhava a tua procura
queimaram minhas córneas

Sente-se, ouça, o tanto de absurdos que
a vida me deu
Veja o tamanho do erro que cometi, e sem ti
nada entra, nem senta quanto mais me ver
com os olhos,com os quais tu me olhavas

sulla fagundes


Era tanto querer que prostrada
Ansiosa é tu tão gulosa não superava
a própria espera, por ti proposta ...
Querias, com tanta gulodice, ver o que as
minhas roupas escondiam ...

Tremia ao pedir, e eu fatigada, temendo a
novidade ..meio menina, assustada me escondia
de mim mesma
Via o desejo, urgente, surgir no rubor da tua face

Não poderia aparentar  com nada que eu  havia
vivido, era  assim tua pocessão delirante
E, sem sentido queria, pedia  e  fugia da nudez
do meu corpo ...entre apelos teus, desesperados
Eram noites assim me pedindo e me negando


 Ciumenta ...  querias tocar-me suar..arder mas
 ser ímpar  em orgasmos ...
Tinha que ser parte ativa  ...  nada de  trocar o
lado, certo, da cama ninho
Assim eras  tu ...  sufocando, por ciúme,  teus
desejos que nunca pude  ter  ...

sulla fagundes


Conte sem receio  estou ao meio
Bata de  frente comigo, mas fique
Você nunca percebeu de fato o
o tom mais alto dos meus suspiros
cabisbaixa eu te acolho as palavras
Tentei te dizer que estava arrependida
que nossas almas choravam ... que eu ja
achado esta saída

Acolho entre perturbações, e arraso
entre versos chorados
Para que possas me perdoar e entender que
te procuro para te dizer que meu corpo minha alma
são tuas ...

Fico tão melosa as lembranças me
engolem ...estranhamente me rendo com prazer
Estou cansada de me torturar por não ter compreendido
o quando arrancavas suspiros de mim...

Tudo o que dissestes ou sentias...era poesia
Então parece que é o fim a menos que me de mais uma chance
de me render

Me assustava tanto amor dedicado...e eu so te fiz sofrer

Sou delicada, contemporânea ...
Era para sempre, a felicidade dos teus
olhos
Em meu sorriso ofuscada, assustada
Voltei pro bom, e velho armário quebrado
Não me protejo já não ha medos

Tua delicadeza, quando me invadia ....
Me fez temerosa, iludida pela terra firme, a qual,
pensei que pisava ....
Não abandone esse amor não desista se ainda
sentes
Se ele, o amor, reside ouça  meus apelos

sulla fagundes