sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Amy Winehouse - You sent me flying-poesia Sulla Fagundes




Publicado em 04/09/2012
Meu acaso


Não espante a poesia que a ti dedico
Me tome sem pressa
Tome em goles meus desejos
Entre tuas saliências deguste os meros
versos

Não espante a poesia na qual te esculpo
A cada toque, dedilho versos puros entre
as impurezas sussurradas entre tuas ancas
Minha natureza e sentidos são sexuais demais
Nas cordas do teu violão e,em pauta me tomas

Me cantas quando me ninas
Me tocas profundamente as canções compostas e ...
tão nua danço nos teus lençóis
Me aninho, calma, entre tuas coxas me deleito
nesse sabor inesperado
És tão minha, no teu compasso, quando assinas
tuas canções ...

Grito meu sol maior na tua estrada e notas
Nele me bronzeio, enquanto o mar me toma e
tu me .... engoles com cheiro da maresia

sulla fagundes

publicado em " Alma poética"


Charles Aznavour- Hier Encore- poema Sulla Fagundes- Era loucura minha g...




Publicado em 28/09/2012

Era loucura minha gueixa
Sem queixas fazia motivos, enfeites
Para me levar as festas, em laços belos
Sem motivo algum, e, submissa
Acalentava, alimentava minha ira

Era loucura minha gueixa
Entre mimos, lindos, fechava ainda
mais os olhos ...
Abria o que eu mais queria

Era seu dom ,maior, fingir-se minha
Meu maior delírio
Meiga deitava-se a mesa a meu pedido
Me fazia as vontades mais tiranas ....

Era uma loucura minha gueixa
Pura que me enojava o fingimento ...
Gueixa tornara-se para mim ...
Era minha fantasia aquela pintura
Porcelana pura ... a mais impura daquelas
noites...

Era uma loucura
Sua falsa timidez por ser tão atriz
com tanto ciúme, jamais a beijei

sulla fagundes

publicado em " Alma Poética"

Elisa-Anche non trovi le parole-Poesia sulla fagundes

Publicado em 05/09/2012
LETRA DE CANÇÃO

Não adiantaria tanto?! 
Seria efêmero ouro ...
Poderias ter visto os sinais
pontuados,silabicamente ... 


Seria dedilhado como canções ...
Futura nuvem, negra, na alma 

como tantas que atravessam ...
sussurrei quando olhavas a lua

Seria partida na chegada, partitura
orquestrada
Seria vinda aos pedaços...
Vinhedo... azedado ...
Momentos, belos, ao chão 
Um amontoado de roupas suadas ...
Terreno fertil a coisa alguma,
enquanto pintei-te em poesia ...

A menina de mim em estranheza ...
Avisava-te de velas içadas acesas
A mulher de malas prontas,é meu nome
não há tempo, nem que houvesse...
Seriam disformes os momentos ...
Encarados ao espelho...



Corpos colados, apenas por colapsos 

Sentadas, tendo a mudez como canção 
Seria de emudecer ...
Costume de pecar, em lençóis 
Vício ... gosto ...
Não custaria ...nada além de mágoas 
Seria marcar o corpo com espinhos ...
Colhidos no caminho de duas rosas 

sulla fagundes
publicado em alma poetica



Há uma sempre a nossa frente
Seguir a caminhada?
Ou ou olhar num imaginário?
Medrosamente onde ela nos
levaria
Seria supor as flores, ou a poeira
irrespirável do medo ?

Seria ficar na sacada ?
Invejando os que seguem
Morrendo de frio sem movimento
Entrevados .. debruçados ... obesos

Ou quem sabe muitos contos e cantigas
a contar ...
Ser estrada ,vereda, atalho ...
A bifurcação, adiante, celebraria tantas
escolhas...
Nessa confusão, não importaria ir ou ficar
Faria a diferença o viver ou ouvir falar

sulla fagundes


Assim sou eu ....


HOMEM SONHADOR


Havia uma vila, numa cidade simples
Onde vivia, a deriva dela, um homem
Simples, porém sonhador,acariciava os
livros que lia .. tentando transporta-se
ás história e conseguia com destreza, mágica
Ele, o homem, seguia por caminhos leves, livre
turbulentos, era refém, carrasco, bandido
Ele era tudo que lia, que com facilidade vivia,
era protagonista sempre
Certo dia, lia uma história com voracidade, não
cabiam naqueles dias, tempo e nem espaço que
seus pensamentos, o cativasse ou ao menos o
colocasse em sintonia com a realidade
Apaixonara-se , definitivamente, estava enlouquecido
Precisava sem demora , encontra-la e falar do seu amor
Não comia, dormia, a procura nas ruas, daquela pequena
cidade ...
Não cabia convencimentos, ele estava em outro mundo.
preso , no seu mundo e nele, sua amada era só sua ...
Uma mulher bela de longos cabelos ruivos, voz rouca
de uma sapiência... que o fazia e trazia encantado
Buscaria sua amada em qualquer canto de mundo, mas
estava preso nele mesmo
Seu coração não mais o pertencia, era dela ... cada
despertar dos dias que se seguiam ...
Tolo o chamavam ... e ele, certo de que a encontraria
Os amigos se afastaram, e, mais ainda se entre vinhos ...
dançaram e...
falaram .. fizeram planos sonharam correram pelas ruas
Ela nua, em pelo, cavalgava um cavalo negro ... o qual
combinava perfeitamente com sua pele ...
Ele, o homem mais feliz do mundo .. ela a mulher mais
amada que se pode ter noticia...
Hoje num jardim ... com ela se senta ... e dançam sob o
 sol
correm na chuva , fria ... dançam, todas as noites, nos
 salões
dos sonhos...
Não há nada que os separe .. nada ...basta, apenas, que
ele abra o
livro da estante ... e a sonhe ...

sulla fagundes


CONTO DE INSTANTES

O mundo dos meus versos, versos espios... atentos
o amor além das palavras escritas
Lidas nos olhos, entre recordações pertinentes
Meu mundo traçado no meu céu de menina
Nele,  sou solta como as palavras... sou vento,
sou brisa, ventania que me respira e inspira

Debocho do amor,  insana, cercada nas minhas
confusões , entre arco- iris coloridos me resolvo

Lá no meu mundo tem um céu, onde sei que nada sei,
danço caibo inteira nele
Ajustada

Nele sou plena a espiar os casais, a recordar meus
amores antigos,  outros perdidos ...
No meu céu  no meu mundo, tem uma linha reta...
que brinca com o mar sem toca-lo .se auto denomina
horizonte .. linda !

Durate o dia  com mil arco iris, e sóis,  a noite
cheia de poesia em versos  encantados, onde as estrelas
saltam,  e, a lua sorri .. junto  comigo
Dançando entre sonetos apaixonados,  me ajuda a compor
A poesia flui  com sutileza e me abraça apaixonada ...
encantada

Deita-se  sobre mim nua,  a  lua   me faz eleita, dama
Dama
do poeta ... me olha exausta entre  suores de amor,e de
tanto nos amar, nos jogamos na cama do sentir, e sorrindo,
ironicamente nos abraçamos,

interminável
Sem compromisso de  finas e começos, contamos em contos
poéticos, nossas madrugadas
São eternos  contos de  instantes ...

sulla fagundes