sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Irmãos


Irmãos

Sou feliz  pois  somo e  agrego
Mesmo no  seios  dos  mesquinhos
Jamais  serei partícula na imensidão
Sou  mulher, parideira  cidadã
Meus portões  abertos, são abraços
Sem perguntas de onde vens ou  vais
Apenas  desça e descanse, pegue um prato
sirva-se
A botija que   bebo é  de água fresca
Minha  boa  rotina é  de  abrigo
Minha  casa  simples, é  de  amigo
Cantando a velha canção, de mesmo caminho
Quando entristecem os  dias, lembro do balançar
da  gangorra de minha infância
Me sinto menina e  criança, cheia de medos e vis
pesadelos
Me jogo contra ás parede  da razão,  sem mira
ou precisão
Busco o  foco da vida e  minha  bandeira
Sei dos  frutos  ruins, que no caminho irei
arrancar
E dos  espinhais que  irei  pisar ...
Sou feliz por  ter  laranjais na memoria
Uma  terra  rica e  bendita onde os  homens, que
anseiam por  dias  de iguarias iguais
Como eu , possamos nos sentar após a ceia  e cantar
Um único hino, o da liberdade em volta da  fogueira


sulla fagundes