Uma caixa no centro de mim
Uma teimosia pulsante
Um querer demente
Urgente, tolice pungente
sonhos quebrados em cacos
Não tinha mais importância
Mas corta o pé, se descalço estiver
Era somente cansaço
Batidas de pecados descompassados
O sol brilhou nos cacos, que no chão
estavam espalhados
Não havia nada na caixa
Era o tempo nublado, que demorava á
passar
E, deixava a impressão de estar traçado,
trancado na caixa
Falava-se em prisão nublada, que o sol
esqueceu-se de ter atenção
Os pecados da caixa, estão na memória
dos suores
A casa de amor está vazia e clara como
o dia
sulla fagundes