quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dentro de mim

Dentro de  mim

Não tenho por quem chorar
Pegunto ãs lágrimas a me faltar
Como poeta, não tenho noites nem dias
Tenho avarias
Tenho imagens, de antigos amores
Alguns temporais a recordar
Espaços vagos, áquela espera
Nem me  lembro a  cor dos cabelos
Me recordo a porta  batendo
As jardineiras  floridas de setembro
Minhas  horas mortas e frias
Cedem, pedem passagem ás alegorias
Teu vulto, minha maior relíquia
Nada mais me  vale em branco e preto
Um pequeno instante  como estatura
Ao lembrar de  ti,  logo se esquece

sulla fagundes