Dentro de mim
Não tenho por quem chorar
Pegunto ãs lágrimas a me faltar
Como poeta, não tenho noites nem dias
Tenho avarias
Tenho imagens, de antigos amores
Alguns temporais a recordar
Espaços vagos, áquela espera
Nem me lembro a cor dos cabelos
Me recordo a porta batendo
As jardineiras floridas de setembro
Minhas horas mortas e frias
Cedem, pedem passagem ás alegorias
Teu vulto, minha maior relíquia
Nada mais me vale em branco e preto
Um pequeno instante como estatura
Ao lembrar de ti, logo se esquece
sulla fagundes