quarta-feira, 1 de junho de 2016

Leio quando posso 

Observo de fato, o que vejo 
Me animo,e nesse ávido animo 
Chego a ver o mundo, que supus 
um dia
Assistir passar por mim 
Mas quem sou eu?
Pobre sonhador entre tantos
Aos quais de alguns, segui o cortejo
Ouvindo a fúnebre marchinha dos
desaparecidos
Mas acreditem, haviam flores de saudades
nas mãos de quase todos
E musas viúvas, junto as moças dos cabarés
Eram um choro só em coro, e entre bandeiras e
bandolins, canções e versetos em panfletos
Se as cabeças e nomes estavam trocados ...
Quem o sabe? Sabe Deus
Mas as flores, as lágrimas de amor e poesia
Estavam mais que presentes na fatídica hora
da partida