sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Xeque mate...


Xeque mate...

Penetro no teu mundo
à luz do silêncio
no teu mais profundo anseio
meus instintos ficam cegos
mais carnais mais ardentes…
Ficas nua no tempo
soltando as asas da ousadia
provando com minha carne
teu paladar onde deixei as marcas
do meu beijo quente…

Helena Correia

Recanto das Letras
Código do texto: T4024622

Se

Se um dia  os jardins, floridos, das primaveras
sucumbirem
Se a música que as encantam, balada não  mais
fizerem  
Se a madrugada ,que ilude, o poeta ocultar a lua
Se o amor convencer o homem que não há mais
razão 
E, se o "Se" mais que perfeito, pretérito,  seja  o 
que conjugue todos os verbos 
A arte  da poesia,  já  por essência,  pensar  no
 infinitivo  
Terá  o epitáfio:
_ Ressurjo eu onde um coração me caiba inteira

     sulla  fagundes