quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Sulla Fagundes -poema- Espasmo - música -Toi qui manque à ma vie
ESPASMOS
Conto meus espasmos
Deliro, entre crendices
Desfio meu baralho
Conto meus riscos da alma
Choro até meu limite
Lamento as horas magoadas
Limpo meu resto, ou que sobra
Enquanto, e o quanto sobrevivo
Levanto de mais um golpe
Me perdoo, me confesso, arrebento
minhas ilusões
Lavo minhas xícaras, sem pires
Visto meu novo vestido ...
Inteira no tempo. cambaleio pelas
horas
as quais me afligiram
sula fagundes
Soneto
Soneto
Por que me descobriste no abandono
Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morta de sono
Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morta de medo
Por que não me deixaste adormecida
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída
Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio
Chico Buarque
Eliana
PARA ELIANA
Eu gosto de dançar .. ouvir musica ..
gosto de muitas coisas, assim na tua imaginação
gosto de poesia ... e muita ousadia solta
nas linhas da canção, em plena multidão em
tudo tem poesia
tudo em mim é perdoável, as ondas me lambem fazendo
...carinhos
sulla fagundes
Bom dia
Bom dia poesia
Boa madrugada dos poetas
E, você poeta bom dia
Bons versos o tragam
Bom dia saudade
Boa inquietação
bons lamentos a tragam
Que léguas apertem -te de mim
Bom dia sonho, trace meu caminho
Traga-me um amor, abrande inquietudes
antigas
Bom dia distância que malefícios a trouxeram?
que não te apartas e segue teu rumo?
Bom dia versos, calados, tentando existir
Bom dia tristeza, ladra de presenças
Bom dia coração que nos maus, ainda
pulsa
sulla fagundes
Coisa de poeta
Não acredite no amor
Amor, é coisa de poeta
Amor é bom pra versar
Compor, apenas para que
o surto e o tan tan o marque,
a cadencia ...
Sem decência, apenas deite
num ato sedento, o faça ...
Não o construa, tampouco
o sinta ...
O coloque entre as coxas ...
e o agasalhe ...
Num orgasmo, o aborte ...
sulla fagundes
Conto meus espasmos
Deliro, entre crendices
Desfio meu baralho
Conto meus riscos da alma
Choro até meu limite
Lamento as horas magoadas
Limpo meu resto, ou que sobra
Enquanto, e o quanto sobrevivo
Levanto de mais um golpe
Me perdoo, me confesso, arrebento
minhas ilusões
Lavo minhas xícaras, sem pires
Visto meu novo vestido ...
Inteira no tempo. cambaleio pelas
horas
as quais me afligiram
sula fagundes
MEU VELEIRO
Encontrar a flor do meu lugar
Os beijos mais ardentes do ar
Ferida, meu anjo, no ar a pairar
Nas minhas facetas formas a
plainar
Nas minhas asas e veleiros
Navego, trafego em alamedas quentes
A trocar a poesia, por te amar
olhar ...
Supondo se serias capaz de abrandar
minhas cócidas e ais
Como um bem amada ...em cóleras
Um sonho em trajetos abertos traçados
Tua boca em lábios avermelhados
Veleiro ... meu sonho sem ancoras
Nadar, em passos, sentada nas tuas
ancas
Meu ar a respirar, sufocada lua
em fases
Fazer amor em meio ao mar em furias
Deixa-la pálida é o meu ardente, desejo
sulla fagundes
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