terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sulla Fagundes-poema-Meuronios- Caralie Clemont




MEURONIOS

Minha cabeça um mundo
Meus amores neuronios
como raciocinio, impares,
distintos...
São amados cada um deles a seu
modo
Que não se percam quaisquer

Distintos,fazem parte
deste, mundo que é minha
cabeça
Alguns antigos, saudades
Outros não funcinaram como
previsto ao cair no abismo
do nada ser

Preciso desse mundo
A funcionar como um balé,
na grande estreia
A quem do que pensam do meu
sentir
Meu mundo pensa por eles
e o coração insinua

Meus amores, neurais,  são
infinitamente enfeitados
Mesmo os que pouco acrescentaram,
não é mais um a contar...
Finjo, como qualquer poeta
Que de encantamentos, possam me
fazer sonhar

Que toquem a trombeta nessa,vil,
estrada
E,eu enquanto o poeta, nessa jornada
Jamais esqueço de um neuronio
encolhido, invisível...mas contido
Num canto do seu mundo,lindamente
emoldurado chamado passado
 são meus meuronios amados

sulla fagundes