Parada, espiando... os versos que passam
Neles vejo tanto de mim ,em alguns muito
a calar
Parecem nuvens em dia ensolarado
Cobrindo, com frescor, minha pele queimada
Outros me recordam instantes noturnos
Um belo poema, que me toque a alma, calada
espio
Cada linha que sente o poeta, imagino o momento
amargurado
Ou de estremo estado, alucinado cheio de paixões
veladas
Quem dera saber ,o que tanto mente ao desmentir-
-se
O que faz tão incoerente ,pois ora leio sua ternura
ora uma dor ressentida , poeta sem censura!
Apenas espio a poesia ,enquanto amargo aquela
espera
A lua e seu encantamento, estrelado, em uma especial
madrugada
sulla fagundes
15-06-2013