sábado, 15 de junho de 2013

ESPIANDO

 ESPIANDO

Parada, espiando... os versos que passam
Neles vejo tanto de mim ,em alguns muito
a calar
Parecem nuvens em dia ensolarado
Cobrindo, com frescor, minha pele queimada
Outros me recordam instantes noturnos
Um belo poema, que me toque a alma, calada
espio
Cada linha que sente o poeta, imagino o momento
amargurado
Ou de estremo estado, alucinado cheio de paixões
veladas
Quem dera saber ,o que tanto mente ao desmentir-
-se
O que faz tão incoerente ,pois ora leio sua ternura
ora uma  dor ressentida , poeta sem censura!
Apenas espio  a poesia  ,enquanto amargo  aquela
espera
A lua e seu encantamento, estrelado, em uma especial
madrugada

sulla  fagundes

15-06-2013


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