terça-feira, 9 de outubro de 2012


Se me deito na lua ...
Ela, não decide o verso
da poesia
Ela deixaria a ver, lindos,
navios o poeta...

O poeta sozinho, sem a lua,
não esculpe a poesia
Então ela, de lá, me olha
Eu, daqui, só faço namora-la

Ela solta no céu, e, eu aqui ...
Desejando que me lance uns
versos, apaixonados ...
Ela tão bela,  tão encantada

Eu  daqui ,apaixonada de um
 poema
Que me deu, ela, a inspiração
Deito no meu barco, quase a
emborcar

Muda o céu, de repente, a esconde
entre nuvens
Eu me deito sobre os versos, dela
inspirados
De lá me joga um nome ,meio sem jeito
Nem ouço bem seu tom... me desfaço
ao vir o sol... chegando e a roubando
de mim...

sulla fagundes


Num vendaval de  silêncios
Se podia  ouvir, o som da tormenta
que se formava ... anunciando o previsto
Era terna até a partida,   era livre como
um combinado, conjugado
O libertar, anunciava a presença, os passos
eram calmos, como se reconhecessem o erro

O silenciar, era mais pleno, que se ouvia... o
 debulhar das lágrimas ....
Qualquer palavra, não quebraria o adeus
Era a coragem que ficava devendo
E, iludir a dor, do amor apenas iria expandi-la

Uma grande dor disfarçada, era presente que
 o inferno enviara, sem complacências
A voz foi ouvida, entre outras palavras,escondidas
... entre emoções sufocadas ...
Estava escrito assim

E, o espetáculo era esse, na grande lona
que o céu inventou
Um derrame, de calma que o aceno inspirava
Vidas partidas ao meio coração em bagaço se
fazia
Era o momento de morrer, ao menos, naquele instante

sulla fagundes