terça-feira, 13 de agosto de 2013

Perfume exalado

Perfume exalado


No  céu que  pintei
Tua  boca contornei
Teu sorriso, meu exílio
Nas asas das quimeras
Estou aqui alado sonho
Se a dor, a  ti fizer chorar

Meu amar te abraçaria
Este  estado de canção
Retrato em aquarela
Pinceis inesgotáveis de ternura
e paixão
Tem teu ventre, como tela

Meus  beijos de algodão
Nossas  noites de vertiginosas
ilusão
Nem que ao menos, a  sonhe
será meu ,teu nome sufocando, os
instintos de amante

Chorando, escondendo mais esta  sina
É o que principia mais poesias
O poema mais  uma vez,  sangrado
A transbordar em cinzas, o papel
queimado
Que peça o destino me pregou ...
Nem dos teus  cabelos,  o perfume
 exalado

sulla fagundes