domingo, 11 de agosto de 2013

Há um raio nascendo

Há um raio nascendo
Como a invadir meu aposento
Será a manhã chegando?
Um um verso, que invento a cada
dia
Uma mania de sobreviver inventando
Amanhã, pela manhã, olharei direito
Se a invasão deveras existe
Talvez seja um verso caído, esquecido
Tentando não se perder do escrito
A aurora chega assim, nem demora
Não se parece com a madrugada, encantada
Ela traz o sol, que queima a retina
A matina, tem cheiro de acordar
E, eu não compreendo o dia não funciono
bem na claridade
A luz do sol, me rouba o sonho
A madrugada já se foi esconder
E, eu nem terminei a poesia
O raio de sol lembrou-me a realidade
À saudade a fisgar devorada
Vou banhar-me ao mar, somente para debochar


sulla fagundes