domingo, 14 de outubro de 2012
POR ISSO PARE
Pare repouse em si mesma
Pare não corra contra o vento
Eu já parei, pra te esquecer
Pare de fugir, contar as horas
para não me encontrar
Eu já esqueci as palavras com
as quais me levou a acreditar
Acreditar, ser feliz
Pare, olhe para traz não há nada
nem rastro
Pare de ser rato, o gato adormeceu
Pare de correr.... ao encontro do
desencontro
Pare, rumei junto a poesia fazendo
versos de mim
Pare de juntar medos, tolos, não ha
nem a sombra, do que fui
Já não há tempo para amar assim,
feito criança
Cresci metros de medos, acumulei
mais mágoas insuportáveis
Aquelas, que jurastes que me livrarias
Pare, nem sois nada nem poesia
sulla fagundes
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