domingo, 21 de outubro de 2012
FACETA DE POETA
Trocar poemas, algumas linhas
num equilíbrio, como artificio ...
Um ofício em meio ao vício
Vicio de trocar, trocar versos apimentados
Zona erógena, caminho ardiloso
Diz o sonhador, desenhar-se em arte
Artimanha de conquista ... apenas
Uma poeta, solto, acompanhado a poesia
eterno triangulo
No bar vinho tinto, seco, cedo acaba
O sol tarda a propósito do encantamento
Uma face junto ao livro, entre paginas
não perde um verso...
Costura num mesmo ritmo, como sandalo
Roga mais uma madrugada, o vil poeta
Lá vem ela, cheia de inspirações como a
engana-lo
Sorri, ela naquele trajeto, o toma flechado
Aconselha-o entre as pernas morenas
Ele, tão mal interpretado, a toma num só gole
A coloca nos ombros, acolhe num abraço
Ela num frisson conhecido, deleita-se
Ele a coloca nos lençóis bordados, o qual sobejara
da noite passada
E, a faz dançar a luz dos olhos, reflexo profano,
da lua ...
sulla fagundes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário