sábado, 1 de dezembro de 2012

Sulla Fagundes - poema- Velejando-música Mon ange Nathalie Cardone





Velejando

Sou do tamanho do teu desejo
Eu sou as tuas mãos dizendo bobagens
O  sonho, mais absurdo, que se possa ter
Um desejo suado
Trajeto, de vida, vestimenta um  hábito
Coração  despido em ardêcias
Minhas curvas revelam algumas febres



Eu sou o som que mais gosto, os dos apaixonados
solto no ar .. pairando em desavisos
Me deixe achar...
Sou aprendiz de poeta, preciso sonhar
O som tirano,  gemidos dos amantes

Um caso de amor ruindo
Eu sou uma imagem, um contorno de mulher
Um beijo desejado roubado
Sou o escrito que sobra,nas minhas letras
Quando me acho sentada a espera, me perco...
completamente


Não importa se trago  poemas ou desejos
Trago ardencias
Quantos poemas fiz e nem li?
Muitos confessados eram relatos
Sao retalhos se faz em versos, um último
poema que traria  ,sem poesia, o momento fetal

Os belos sonetos os qual fiz e rasguei
Se podussem le-los, seria letral
Estão deixem que eu me  mostre,  minha maneira
 de ser
Aprendiz de poeta, que sou,  vivo entre o sonho e
o medo  de escrever




Trago em mim,tanta poesia as quais suponho me
salvariam
Nua deitada na lua descubro,o viril poeta que
habitando em mim me faz ardente
Que seja  assim, que o encoraje o poema a sair
do sentir  devagar sem arroubos
Deita a madrugada, a lua  chama cheia de desejos
E, onde  me acabo, entre desesperos
A tentar  esconder-me é onde me acabo em ardente
ousadia


sulla fagundes

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