quarta-feira, 29 de maio de 2013

SALA DE ESTAR

SALA DE ESTAR

E se o amor, que já não sei o meu nome
chegasse
Eu  nem sei como o  chamaria, talvez de
para sempre ...
Sem identidade, me chamo apaixonada
Amedrontada, ao vê-lo chegar no trem de
partir
E,eu se retornar, de coração partido, no
chão alguns espinhos?
Aqueles espinhos  que acreditar me trará
A poeira  dos móveis a sufocar,  a tormenta
do final ali no canto da sala
Sentada a me esperar
É nessa  hora, que certamente iria chorar
Recordar as horas de amor, a fingir ser

Será a melhor forma  de manter-me  viva
Amar e chorar na sala de estar
As horas ao espelho a traja-me bela ...
Um perfume encomendado, coisas  que se faz
  somente para ser lembrada
E, somente por amar, quase sempre mais do
que permitiria a  razão
Deverei ao coração, mais acúmulos pulsantes

sulla fagundes
29-05-2013



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