Amar sozinho
Não te amo assim cegamente
Te amo contemplando a alma
Te amo o que veste e despe
Sem escolha de hora ,no mundo
mudo, sem tempo
É quando mais te amo
Com a vil esperança que me
alcança e esmorece
Te amo, e, amaria com a força
do mesmo amor, que mereces
E mesmo que chegue quem sabe
a morte
Diria que te amo a face, que
sem saber, me completa
Não seria eu poeta, se soubesse
o inferno de amar sozinho
Moendo os descaminhos e como
burburinho
Arrancando os espinhos da mais
bela flor
Aquela clausura do poeta, que
entorpecido, declama que ama
Te amo em versos sem rimas, sou
eu ainda, que em um simples poema
me derramo e me detenho
sulla fagundes
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