Escrevo
Eu escrevo nas paredes
No casulo, nos confinamentos
Nas minhas mãos nos meus pés
Escrevo nas imagens do dia
Na calada da noite, escrevo
Escrevo nas distancias ...
Nas incoerências ...
Escrevo nas adversidades ...
Escrevo para você que não lê
Cativa das lembranças, empresto
as linhas
Eu escrevo na primeira pessoa
No meu singular, escrevo
Escrevo nos muros para os cegos
Descrevo a sexualidade dos anjos
Escrevo no desarranjo de ser gente
Na hipocrisia da tua mente doente
Para ti que não me aceita
Não aceita o mundo que te suporta
Escrevo para um monte de pele, que
ocupa espaço
E, chora suas indiferenças
Eu escrevo no espaço, que me cabe
Nas memórias da minha história
Escrevo nas solas dos meus sapatos
E caminho deixando minhas marcas
sulla fagundes
Nenhum comentário:
Postar um comentário