sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um dia lendo um livro

Um  dia lendo um livro


Minha sede abrasou-se
Em  tua ausência constante dos dias
Quando nada me senti, e o medo de
desmoronar, fora a estaca a qual
fora fincada no chão de estrelas
Meu mundo eras, naquela hora ao relento
E o nada não se  deseja como abrigo
Era  mentira tudo que pensei que havia
como representação de equilíbrio
Não fora nada quanto mais tua vida,
 como  dizias
Via passar pelas noites  toda poesia
dedicada  a  um  passado,  que em
delírio,  inventavas
Quem sente muito, cala; e o silencio?
Fica sem alma nem fala,surdo sem tato
Completamente sem sentido,se revela
Quem sabe a  sorte de estar plena, e
em delírio desatento
Quando mais eu lia maias  grafitada estava
em ti
E nesse  silêncio mortal, imoral minha  flor
onde minhas  borboletas sei, a  beijam
Flor de  cantar bem longe ,  tão longe daqui
Possa eu   novamente  crer, que o amor foi
feito também para mim

sulla  fagundes

Nenhum comentário:

Postar um comentário