OPACO
Olhar para céu e nadar
Subir em um dia claro ou na
vermelhidão sangrenta
Em uma nuvem que passe ou
se presuma
Um sonho de paz, lagrimejado
suplicando no infinito surdo
Que parem, endureçam emudeçam
Calar o coração, a dor do assistir
passivo
Mãos atadas, gritos surdos
Forças que imobilizam
Orquestra que substima o
músico
A corda que roe quaisquer segurança
O artista que cambaleia no tramular
das bandeiras
Um risco de morte !
Viver castrado de sonhos
Não é vida, é sobrevivência sem olhar
nos espelhos
No espelho de sua conscinêcia
E se enchergar, desnudo , no fundo dos
olhos
Dos desafortunados ,de tudo
Sonhar, lutar e construir o mundo, com
tintas sem pinceis
É mergulhar-se por inteiro, nos
tinteiros
Numa imensa aquarela
E rolar colorindo o opaco das indiferenças
sulla fagundes
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