sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Opaco

OPACO

Olhar para céu e nadar
Subir  em um dia claro ou na
vermelhidão sangrenta
Em uma nuvem que passe ou
se presuma
Um sonho  de paz, lagrimejado
suplicando no infinito surdo
Que parem, endureçam emudeçam
Calar o coração, a dor do assistir
passivo
Mãos atadas, gritos surdos
Forças que imobilizam
Orquestra que  substima o
músico
A corda que roe  quaisquer segurança
O artista que cambaleia no tramular
das  bandeiras
Um risco de morte !
Viver castrado de  sonhos
Não é  vida, é sobrevivência sem olhar
 nos espelhos
No espelho de sua conscinêcia
E se enchergar, desnudo , no  fundo dos
olhos
Dos desafortunados ,de tudo
Sonhar,  lutar e construir o mundo, com
 tintas sem pinceis
É mergulhar-se por inteiro, nos
tinteiros
Numa imensa aquarela
E  rolar  colorindo o opaco  das indiferenças


sulla  fagundes

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