sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Solto meus cabelos 
Penso nas palavras 
Voam as  borboletas
Conto as silabas nas 
frases 
Cintilam as estrelas
nas madrugadas
Faço um conto que nem
sinto
Sol brando se foi  com
a  primavera 
Meu verão e os temporais 
presumem-me
Vejo a frente pelejas 
Sou delas o que mais gosto
O sal da terra e as águas
lavam  
A vida sempre ressurge 
E eu conto um pouco de mim
Tenho  presságios 
Sinto elementos ,grafitados ,
em meus  muros 
Sou os  passos  que dei  
Desenho onde estive, com o
mesmo lápis 
Nada apago na longa memória 

sulla  fagundes



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