domingo, 26 de janeiro de 2014

Gravuras

Gravuras

Minha cidade te espera
Meus braços cansados de tão
apostos
Meus olhos no fundo de tantos
horizontes
Retive teu riso imaginário
Em cada vez que abri a porta
Achando que chegavas entre
sonhos e poesia
Esperei na varanda mil carteiros
Meu cartão postal escrito a punho
De vez enquanto a vida me flagra
Olhando as mesmas gravuras
As cartas que jamais receberia
A saudade queimando é do o beijo que
nunca pude roubar
Os sonhos nas impossibilidades de
um riso escrito
Um pequeno rio, uma extensa ponte
Onde sonhando, trafegam os poetas
São cidades de risos cansados
E braços carregados de abraços nas
portas que o vento abre
Adentra e repousa o perfume, nascente
de versos

sula fagundes

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