Gravuras
Minha cidade te espera
Meus braços cansados de tão
apostos
Meus olhos no fundo de tantos
horizontes
Retive teu riso imaginário
Em cada vez que abri a porta
Achando que chegavas entre
sonhos e poesia
Esperei na varanda mil carteiros
Meu cartão postal escrito a punho
De vez enquanto a vida me flagra
Olhando as mesmas gravuras
As cartas que jamais receberia
A saudade queimando é do o beijo que
nunca pude roubar
Os sonhos nas impossibilidades de
um riso escrito
Um pequeno rio, uma extensa ponte
Onde sonhando, trafegam os poetas
São cidades de risos cansados
E braços carregados de abraços nas
portas que o vento abre
Adentra e repousa o perfume, nascente
de versos
sula fagundes
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