Eu recorro a fraqueza de um irmão
Para provar a mim, que ainda sei ser
humana
Estendo a mão para saber que tenho
força
Me limito a chorar para saber se ainda
posso escrever
Temo a ilusão do ser livre, e, num canto
me encolho, por medo de não saber me
desenhar
Eu preciso das fraquezas, apenas para
os trechos de textos que preciso escrever
Mantenho a mania das insonias
por temer meus dias iguais
Necessito, confesso, da madrugada para
poder desenhar os momentos que invento
sulla fagundes
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