Publicado em 01/07/2012 por Sulla fagundes
DOIS PEDAÇOS
Sou dois pedaços dependentes
Independo de ser total, uma variante irreal como
roupas num varal
Partes repartidas como minhas ancas que ainda assovios
desperta e eu dispersa ... ando pelas vias e bifurcações
Nasci assim repartida, até pela leveza do ser fêmea
Como a divisão do ser coração razão ... mesmo que assim
não fosse, repartiria
Delirante ser, assim permaneço eu, no vão da censura
Na absoluta compreensão dos amontoados de canções
Traduzindo-me no vento onde me reinvento
Sou vulcão onde parí lampeão e, com minha lamparina,
seduzo marias feias ou de estonteante beleza
Sou eu, com ou sem escudo, da guerra do berro do viril
do mocho
Sou uma lágrima na cartola do mágico sem aplausos
Sou a cortina que encerra o espetáculo
Sou ainda eu, que conto em contos os ingressos
Sou perda, dano, alegria, engano mas plena na euforia das
repartiçoes públicas .. das femeas como eu, santas pecadoras
Sou o ingresso sou o tal regresso
Sou o rio sou o homem que dele se farta
Sou eu quem, volta a beber da água
Não sendo o mesmo homem, nem o rio, o mesmo de antes
Sou sempre eu, ressurgindo da arte de escrever, rebuscado
Retalhando o inteiro em partes inexatas
Sou eu quem empurra o cadeirante, e ,me sendo diante
dele, a contar como seria bom sentar-se e escrever
Como quem corre contra o vento e na conta mão, sou um
contra senso um contra verso
Sou eu espontânea e inesperada
sulla fagundes
Sou dois pedaços dependentes
Independo de ser total, uma variante irreal como
roupas num varal
Partes repartidas como minhas ancas que ainda assovios
desperta e eu dispersa ... ando pelas vias e bifurcações
Nasci assim repartida, até pela leveza do ser fêmea
Como a divisão do ser coração razão ... mesmo que assim
não fosse, repartiria
Delirante ser, assim permaneço eu, no vão da censura
Na absoluta compreensão dos amontoados de canções
Traduzindo-me no vento onde me reinvento
Sou vulcão onde parí lampeão e, com minha lamparina,
seduzo marias feias ou de estonteante beleza
Sou eu, com ou sem escudo, da guerra do berro do viril
do mocho
Sou uma lágrima na cartola do mágico sem aplausos
Sou a cortina que encerra o espetáculo
Sou ainda eu, que conto em contos os ingressos
Sou perda, dano, alegria, engano mas plena na euforia das
repartiçoes públicas .. das femeas como eu, santas pecadoras
Sou o ingresso sou o tal regresso
Sou o rio sou o homem que dele se farta
Sou eu quem, volta a beber da água
Não sendo o mesmo homem, nem o rio, o mesmo de antes
Sou sempre eu, ressurgindo da arte de escrever, rebuscado
Retalhando o inteiro em partes inexatas
Sou eu quem empurra o cadeirante, e ,me sendo diante
dele, a contar como seria bom sentar-se e escrever
Como quem corre contra o vento e na conta mão, sou um
contra senso um contra verso
Sou eu espontânea e inesperada
sulla fagundes
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