Poesia
Não toque minha pele
Se não souber como arrepia-la
Não me olhe se não souber conduzir-me à
tua varanda
Se não souber onde moram meus desejos
Não caminhe ao meu lado
Se tuas pernas, não controlarem meus
impulsos loucos
Não dance comigo se não souber tremer de
prazer
Não se deite, se não souber onde posso
encaixar-me
Não receba minhas cartas se não souber
responde-las
Não me dê teus lábios se não souber-se
engolida
Se numa noite de amor a mim agasalhar
Souber- me receber
Jamais de desejos morrerias, teu corpo
Sedento, saciado estaria
Se é amor o que de mim pretendas, o pulsar
do meu coração
Já te pertence a tanto e, no entanto, sequer
presumias
sula fagundes
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