O que diriam os acalantos
Com tal desencanto em versos tolos
Por vezes, volúpias de ferver o sangue nas
veias
Se sem motivos aparente, a mágoa de tão
presente
Teima em adentrar meu cômodo ímpar
Minha cama quente e travesseiros de dar
pena, o pouco uso
Versos gelados de pavor, fome e dor
Um perfume diferente que exala a cada hora
em versos livres
Indignadas sobre a mesa posta, para dois
Um resto de lembranças guardadas na lembrança
Minha voz rouca os lê com a mesma fome
dos meus vinte anos
sula fagundes
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