domingo, 26 de janeiro de 2014

O que diriam os acalantos

O que diriam os acalantos
Com tal desencanto em versos tolos

Por vezes, volúpias de ferver o sangue nas
veias

Se sem motivos aparente, a mágoa de tão
presente

Teima em adentrar meu cômodo ímpar

Minha cama quente e travesseiros de dar

pena, o pouco uso

Versos gelados de pavor, fome e dor

Um perfume diferente que exala a cada hora
em versos livres

Indignadas sobre a mesa posta, para dois

Um resto de lembranças guardadas na lembrança

Minha voz rouca os lê com a mesma fome
dos meus vinte anos

sula fagundes

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