segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Espelhos

E ...é ao espelho a  verdadeira face 
Cercada  deles  não se foge 
 Logicamente se dorme, e nos sonhos 
os espelhos 
Os véus não existem depois de algumas
fugas acabam-se as rendas 
O espelho colecionador de  rugas reflexo
da alma 
O que  faz poeta,  acostumado ao adverso? 
Confessando as  faltas, as ausências, as
marcas entre  sonhos perdidos 
E... a  realidade  é  que  o mundo é um 
imenso espelho  que  ninguém  olha 
Se  olha  não  enxerga, temendo o morrer
dos versos 
Que sepulte a poesia  e nas tristezas,  que
espelham-se
Cale-se as emoções e aquele mundo escuro
sem espelhos
Se faça  a  última  morada do versador teimoso
Que pensa fazer poesia, alegrando seus amargos
dias 

sulla  fagundes

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